terça-feira, 10 de maio de 2011

EUA se prepararam para confronto com Paquistão em operação contra Bin Laden

O presidente dos EUA, Barack Obama, insistiu que a ação contra Osama bin Laden na semana passada fosse grande o suficiente para conseguir escapar do Paquistão se confrontada por policiais e soldados hostis, informaram oficiais graduados do governo e autoridades militares na segunda-feira.
Ao revelar mais detalhes sobre o planejamento da missão, oficiais de alto escalão também disseram que duas equipes de especialistas estavam à espera: uma para enterrar Bin Laden se ele fosse morto e outra composta por advogados, tradutores e interrogadores, caso ele fosse capturado com vida.
Essas equipes se encontravam a bordo de um navio da Marinha, muito provavelmente o porta-aviões Carl Vinson, no Mar do Norte da Arábia.
A decisão de Obama de aumentar o tamanho da força enviada ao Paquistão mostra que ele estava disposto a arriscar um confronto militar com um aliado para capturar ou matar o líder da Al-Qaeda.
Um confronto como esse teria desencadeado uma violação ainda maior do território paquistanês e uma disputa ainda mais complexa como a que tem ocorrido desde que as autoridades de Islamabad descobriram que helicópteros cheios de membros de uma equipe Seals sobrevoou uma de suas cidades e invadiu a fortaleza onde Bin Laden estava escondido.
O oficial de alto escalão do governo Obama que divulgou as regras de engajamento de uma das mais arriscadas operações clandestinas tentadas pela CIA e pelos militares do Comando de Operações Especiais em muitos anos disse: "Suas instruções eram para evitar qualquer confronto, se possível. Mas se tivessem de retribuir fogo estavam autorizados a fazê-lo.”
As informações também ilustram o quão pouco o governo Obama confiou nos paquistaneses enquanto planejava a ação. Eles também rejeitaram uma proposta de envolver os paquistaneses na missão.
Uma autoridade dos Estados Unidos disse que os investigadores americanos em breve poderão interrogar as três viúvas de Bin Laden atualmente detidas pelas autoridades paquistanesas, uma exigência que o conselheiro de segurança nacional de Obama, Tom Donilon, fez em programas de televisão, no domingo.
From: Último Segundo

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